quinta-feira, 2 de junho de 2011

“Eu quero é conviver! A grande arte não é viver, é conviver"!

Muito antes do fenômeno Lady Gaga, já vislumbrávamos nas telinhas brasileiras uma genuína Tia Loka: Elke Maravilha, uma das personalidades artísticas mais excêntricas e multifacetada que conhecemos.  Atriz, intérprete musical, apresentadora e modelo ela foi precursora de um estilo inovador, ousado e único. Combinando exotismo, misticismo e loucura, sua vibração desperta forte impacto popular, tanto na imagem como na mensagem de alegria.

Uma mulher à frente de seu tempo, símbolo de transgressão e liberação, ela revela no site http://www.elkemaravilha.com.br/ como criou sua identidade visual:

“Perguntam-me como criei este estilo, este visual que me caracteriza. Digo que sempre busquei compor este jeito, claro que não era assim como agora, pois hoje a coisa é mais abrangente, com o tempo venho me descobrindo muito mais por dentro e colocando o que descubro para fora. Costumo dizer que sempre fui assim, só que com o tempo estou piorando! Na realidade, sempre fui um trem meio diferente, sabe? Ainda adolescente resolvi rasgar a roupa, desgrenhei o cabelo, exagerei na maquiagem e sai na rua... Levei até cuspida na cara. Mas foi bom porque entendi aquela situação como se estivessem colocando-me em teste. Talvez, se meu estilo não fosse verdadeiramente minha realidade interior, eu teria voltado atrás. Mas sabia que nunca iria recuar. Eu nunca quis agredir ninguém! O que eu quero é brincar, me mostrar, me comunicar”.




Por Fernanda Becker

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